Uma equipe de arquitetos de Roma foi escolhida vencedora do concurso de ideias promovido pela CTRL+SPACE para um museu de artes digitais no centro de Madri. O concurso desafiava as equipes a propor um museu de arte contemporânea para o século XXI que incorporasse a tecnologia como uma "forma integrada de trabalho" e questionasse o significado de "acesso público".
Saiba mais sobre as propostas vencedoras, a seguir.
Primeiro Lugar: Urban Interface / Arquitetos Michelangelo Vallicelli, Lorenzo Sant’Andrea, Nicolò Troianiello (Roma, Itália)
"Se tivéssemos que pensar exclusivamente em termos utópicos e não respondendo às exigências construtivas específicas, a solução que defenderíamos seria um espaço completamente aberto, e não um invólucro arquitetônico com um ambiente externo" descreveu a equipe. "Gostaríamos que seus conteúdos estivessem totalmente armazenados em um servidor conectado à internet, aberto a todos, em qualquer lugar. Ao invés de ser apenas um contenedor de obras de arte ele poderia ser uma 'interface'."
“Nosso projeto, por sua vez, visa ser um 'meta-museu' que permite que qualquer indivíduo de qualquer lugar do mundo possa disponibilizar e submeter suas próprias instalações, vídeos, documentários, discussões, e que, através do envelope do museu, retorna à cidade e à realidade de Lavapiés."
Urban Interface foi elogiado pelo júri por ser ao mesmo tempo "introspectivo e teatral".
Segundo Lugar: LACORRALA / Arquitetos Vicente Hernandez Vaquero, Silvia Rodriguez Iglesias (Coruña, Espanha)
"O novo Digital Arts Museum de Lavapiés incorpora um elemento característico do lugar: a 'corrala'. Através disso, passado e presente se unem para assegurar a memória histórica."
“O programa se divide em dois volumes em harmonia com o entorno, conectados pela nova interpretação da 'corrala': LACORRALA. Esse elemento criar um vazio intersticial interno que permite o acesso público da cultura e da luz. O pátio recebe luz natural durante o dia e a filtra para os ambientes internos, que necessitam de maior controle de iluminação."
Terceiro Lugar: Projeto / Arquiteto Robert Barelkowski, Leszek Chlasta, Adam Tuszynski, Mateusz Jarzabkiewicz (Armageddon Biuro Projektowe, Poznan, Polônia)
“Onde a arte digital deveria ser apresentada? Acreditamos que o museu deveria se tornar um lugar que funde o analógico e o digital, um lugar que permite a redefinição constante de como o digital pode interagir com o físico. Estamos muito convencidos de que o DAMM não pode replicar a tipologia de um museu tradicional, proporcionando, por outro lado, uma experiencia flexível e aberta da arte."
“Uma pele externa faz dele uma instituição ativa, estando o edifício aberto ou fechado; telas interativas permitem a exploração, contemplação, investigação e brincadeira."
Veja todas as menções honrosas aqui.